Boas notícias em tempos difíceis

O TRASSADO prossegue na luta para dar visibilidade ao adoecimento de professores, buscando contribuir para melhoria das condições de trabalho docente. 

Esta semana foi aprovado o artigo “Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho: revisão integrativa” pela Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, com os parabéns da editora científica pela qualidade do manuscrito. O projeto foi desenvolvido durante iniciação científica da então aluna de graduação, hoje fonoaudióloga, Mayne Thaiane Azevedo de Jesus, sob a orientação da Profª. Drª. Maria Lúcia Vaz Masson, tornando-se tema do seu trabalho de conclusão de curso. Teve como objetivo identificar e sumarizar evidências de estudos sobre a associação entre trabalho e distúrbio de voz.

Fonoaudióloga Mayne Azevedo

E o que você professor ganha com isso? 

O resultado da pesquisa mostra que existe uma relação entre trabalho e problemas de vocais, confirmando a elevada prevalência de adoecimento vocal em profissionais da voz (a exemplo de professores, vendedores, atendentes de telemarketing, dentre outros) e cuja causa associa-se ao ambiente e organização do trabalho.

Tais evidências contribuem para demonstrar cientificamente que o trabalho precário leva ao desencadeamento de problemas de voz; tem solidez na argumentação técnica para respaldar a legislação que reconheça o distúrbio de voz como doença relacionada ao trabalho, impulsionando a criação de políticas públicas.

Profª. Drª. Maria Lúcia Vaz masson