TRASSADO

O VI Simpósio de Voz Ocupacional ocorreu nos dias 27 e 28/03/2019 nas dependências da  University College London , no Reino Unido. O evento contou com a participação de um público interdisciplinar, constituído por pesquisadores de diferentes áreas: Fonoaudiologia, Medicina (do Trabalho, Foniatria, Otorrinolaringologia e Reumatologia), Fisioterapia, Artes, Engenharia e Direito.  A programação se dividiu em conhecimentos gerais, abordados de maneira profunda, como a relação entre voz e emoção, a voz feminina nas diferentes faixas etárias e a influência da menopausa em cantoras de ópera; discussões mais conceituais, a exemplo da síndrome da hipermobilidade de juntas, sua relação com as alterações vocais e o tratamento realizado com fisioterapia e técnicas de osteopatia miofacial. Yoga e técnicas vocais (exercício do trato vocal semiocluído) foram apresentados, assim como o uso do Google como ferramenta preventiva para administrar o uso de voz profissional.  Também foram ...

Estudos realizados no mundo todo apontam a associação entre trabalho e adoecimento docente. Professoras estão mais suscetíveis pois, além de fatores pessoais, do ambiente e da organização do trabalho, ainda apresentam jornada dupla, o que as expõem ainda mais a doenças. O TRASSADO busca dar visibilidade a esses achados, de modo que se invista em políticas públicas voltadas para melhores condições de trabalho e saúde da categoria. Profª. Drª. Tânia Araújo (UEFS) Dentre as pioneiras em estudos sobre saúde e trabalho docente na Bahia, tem-se como referência a Profª. Drª. Tânia Maria de Araújo, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), que desde o final dos anos 90 se debruça sobre a questão. Em artigo elaborado por ela, com a colaboração da Profª.  Drª.  Paloma Souza Pinho (UFRB) e Profª.  Drª. Maria Lúcia Vaz Masson (UFBA), discute-se sobre trajetórias das investigações, avanços e desafios do trabalho e saúde de professoras e professoras no Brasil. ...

O professor é o profissional da voz que mais sofre com alterações vocais. Muitos apresentam sintomas como rouquidão, cansaço vocal, sensação de ardor na garganta, fraqueza da voz entre outros. No entanto, a maioria não se dá conta de que tais manifestações irão causar, além de problemas físicos, prejuízos emocionais e financeiros. Muitos negligenciam os cuidados com a voz por acreditar que ficarão bom com uma pastilha mentada ou realizando automedicação. Sinto lhe dizer que a tendência do problema é piorar. Mas como tratar da saúde vocal se o professor está sobrecarregado de tarefas escolares e mal tem tempo de cuidar de si? Foi pensando nisso que o  Trassado resolveu disponibilizar os resultados de suas intervenções com professores realizadas em escolas públicas.  A pesquisa investigou se algumas estratégias de proteção vocal poderiam proteger a voz docente. Com os resultados positivos, resolvemos disponibilizar as técnicas em uma cartilha, com uma linguagem não técnic...

O TRASSADO prossegue na luta para dar visibilidade ao adoecimento de professores, buscando contribuir para melhoria das condições de trabalho docente.   Esta semana foi aprovado o artigo “Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho: revisão integrativa” pela Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, com os parabéns da editora científica pela qualidade do manuscrito. O projeto foi desenvolvido durante iniciação científica da então aluna de graduação, hoje fonoaudióloga, Mayne Thaiane Azevedo de Jesus, sob a orientação da Profª. Drª. Maria Lúcia Vaz Masson, tornando-se tema do seu trabalho de conclusão de curso. Teve como objetivo identificar e sumarizar evidências de estudos sobre a associação entre trabalho e distúrbio de voz. Fonoaudióloga Mayne Azevedo E o que você professor ganha com isso?  O resultado da pesquisa mostra que existe uma relação entre trabalho e problemas de vocais, confirmando a elevada prevalência de adoecimento vocal em profissionais da voz ...